domingo, 26 de abril de 2009

Doenças sexuais estão a aumentar:

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são algumas das principais causas de doenças agudas e crónicas, infertilidade e... morte. E isso pelo facto de as ITS estarem a aumentar e também por serem consideradas um co-factor na infecção por VIH. É deste pressuposto que parte o seminário organizado pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical, a Associação Garcia de Orta e o British Council, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, que tenderá a ser uma vítima preferencial das IST na medida em que também é uma vítima da violência sexual. As IST são um dos mais importantes problemas de saúde pública em todo o mundo, e o seu combate é considerado uma prioridade pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Também em Portugal urge esse combate, com especial atenção à situação das mulheres. A propósito, o director-geral de Saúde, José Pereira Miguel, defendeu a necessidade de "um plano epidemiológico consistente"(...)
Segundo um estudo coordenado por Filomena Luz Exposto, e em que participaram, entre outros Armando de Sá, Luís Tavira e Mário Jorge Santos, um dos problemas fundamentais em Portugal relativamente às IST prende-se com a inexistência de dados epidemiológicos fiáveis. Em Portugal não se conhece o número de casos reais de IST, sustentam. Segundo dados da Direcção-Geral de Saúde, a maior incidência verifica-se em homens dos 25 ao 44 anos da região de Lisboa e Vale do Tejo. Segundo o estudo, a "inexistência de um sistema nacional de vigilância epidemiológica e laboratorial" e uma "inadequada formação em IST do pessoal de saúde" são dois factores para um estado de coisas medíocre. A este os autores acrescentam a "falta de articulação entre as váriais instituições" que actuam na área da IST, VIH, toxicodependêmcia e tuberculose", de que resultará "uma dispersão de recursos humanos, técnicos e financeiros". Por outro lado, apontam uma "inadequada informação do grande público" sobre IST/VIH, tal como não existirá "informação suficiente e adequada" todos os níveis (JN, (2005-03-09)).




As IST's são infelizmente algo que existe por todo mundo, incidindo com diferentes intensidades, como exemplo da nossa SOCIEDADE:

Estados Unidos: Casos de doenças sexualmente transmissíveis aumentam

Depois de terem atingido valores bastante reduzidos, as taxas de contágio por gonorreia estão a crescer outra vez, devido à resistência cada vez maior da bactéria aos antibióticos comuns, afirmaram as autoridades.
Também a sífilis está a sofrer um crescimento, assim como a taxa de sífilis congénita, que pode criar deformações ou provocar a morte do bebé e que cresceu pela primeira vez em 15 anos.
"Felizmente não vemos esta mudança como uma tendência", disse um especialista em infecções da Faculdade de Medicina da Universidade John Hopkins, o Dr. Khalil Ghanem.
Os Centros federais de Controlo e Prevenções de Doenças são responsáveis por publicar um relatório anual sobre a clamídia, gonorreia e sífilis, três doenças sexualmente transmissíveis(...)

A clamídia é a mais comum, com aproximadamente um milhão de casos registados no último ano, mais 967 mil do que no ano anterior.
(...)
Cerca de três quartos das mulheres infectadas por clamídia não têm sintomas, o que pode ser grave uma vez que, sem tratamento, a doença pode espalhar-se e provocar a infertilidade.
As autoridades de saúde acreditam que cerca de 2,8 milhões de novos casos podem estar a ocorrer a cada ano.
Também em relação à infecção por clamídia, são as mulheres negras que sofrem mais: a doença afecta-as sete vezes mais que à mulher branca e duas vezes mais que à hispânica.

Em relação à gonorreia, os números caíram para 113,5 casos por 100 mil habitantes, em 2004, mas subiu para 121, em 2005, um crescimento de 5,5 por cento.
As autoridades não sabem exactamente quantos casos de gonorreia resistente foram registados nos 358 mil casos de 2006 mas num projecto de vigilância em 28 cidades foi descoberto que 14 por cento eram resistentes ao ciprofloxacin e a outros medicamentos.
Outra descoberta alarmante é a de que nove por cento dos casos resistiram aos antibióticos em 2005, um número superior aos sete por cento registados em 2004.
(...)

A sífilis, uma doença potencialmente mortal que surge com dores genitais, tem sido rara nos Estados Unidos mas este ano o número de casos registados aumentou 14 por cento, passou dos 8.700 de 2005 para os 9.800 em 2006.
Nos casos de sífilis congénita, nos quais os recém-nascidos são infectados pelas mães, foram registados 8,5 casos em cada 100 mil nascimentos (JN, (2007-11-13)).

Preservativo feminino de volta:


A Coordenação Nacional para a Infecção HIV/Sida e a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género lançaram uma campanha nacional que visa incentivar o uso do preservativo feminino, que chegou a estar à venda nas farmácias portuguesas mas saiu de circulação por não ter tido procura.
"Pretendemos primeiro dar a conhecer o preservativo feminino e salientar que ele é uma alternativa para as mulheres poderem garantir a sua protecção e a pervenção de risco de doenças sexualmente transmissíveis, nomeadamente a VIH/Sida", destacou Beatriz Casais, da Coordenação Nacional para a nfecção VIH/Sida, citada pela Lusa.
A ideia é, assim, levar as mulheres a adoptar "uma nova atitude", mostrando-lhes que o uso daquele método anticonceptivo dá-lhes mais controlo e poder, sendo eficaz na prevenção da Sida. "Quandoa mulher está limitada ao preservativo masculino na negociação com o parceiro, tem que pedir para usar. Assim, a decisão é dela", destaca Beatriz Casais.


O preservativo feminino tem a forma de uma manga e é constituído por dois anéis: um que fica dento da vagina e outro fica na zona exterior e cobre parte dos lábios vaginais e do clítoris. O material é mais espesso do que o do preservativo masculino e assemelha-se ao de um saco plástico. Por isso, pode diminuir a sensibilidade, apesar de ser considerado mais eficaz na prevenção da VIH/Sida e de prevenir doenças do colo do útero (JN, (2009-03-30)).




sábado, 25 de abril de 2009







Não te prolongues
com a dúvida


TESTE DA SIDA:


Pensa em fazer o teste, se

* tiveste uma relação sexual (vaginal, oral, ou anal) sem preservativo ou barreira de látex (quadrado de látex ou poliuretano fino para sexo oral);
* vieste a saber que o teu parceiro não é monógamo (teve sexo com outro parceiro);
* foste vítima de violação;
* o preservativo se rompeu durante a relação sexual;
* partilhaste agulhas ou seringas, ou descobriste que um parceiro partilha agulhas;
* tiveste vários parceiros sexuais ;
* descobriste que um parceiro esteve exposto ao HIV ou vieste a saber que um parceiro antigo ou actual é seropositivo;
* te foi diagnosticada outra doença sexualmente transmissível (DST).

Como funciona o Teste

Num teste HIV, o laboratório procura no teu sangue anticorpos que o teu sistema imunitário produz para combater o vírus HIV. Embora estes anticorpos não consigam destruir o vírus, a sua presença no sangue pode ser usada para confirmar que foste infectado. Se o teste detectar estes anticorpos, então és seropositivo (HIV+).

Quando fazer o Teste

A maioria dos testes ao sangue pode detectar a infecção pelo HIV dentro de três meses após a exposição inicial ao vírus, mas por vezes pode demorar até seis meses até que os anticorpos atinjam níveis detectáveis. Em regra é recomendado fazer um teste seis meses após a última possível exposição ao vírus. Se tiveres feito um teste pouco tempo após uma exposição ao vírus, deves fazer outro teste alguns meses depois para confirmar o resultado.

O que fazer a seguir?

Receber os resultados do teu teste ao HIV é um momento emocional e, qualquer que seja o resultado, tens de pensar sobre o que irás fazer a seguir.Se o resultado for negativo, não deixes de continuar a proteger-te sempre.

Se tiveres relações sexuais, certifica-te de que usas o preservativo correctamente e usa-o sempre. Se injectares drogas, usa sempre agulhas e seringas esterilizadas, e nunca partilhes o teu equipamento. Deves também fazer outro teste cerca de seis meses depois para confirmar o resultado negativo.Se fores seropositivo, quanto mais cedo tomares medidas para proteger a tua saúde e a saúde dos que te rodeiam, melhor.

Um tratamento médico e um estilo de vida saudável podem ajudar-te a permanecer bem. O tratamento adequado pode retardar os primeiros sintomas da SIDA e evitar algumas condições que colocam a vida em risco.

Deves...

* Ir ao médico, mesmo que não te sintas doente. Se possível, vai a um médico com experiência no tratamento do HIV. Consultar alguém sobre as tuas opções de tratamento é um primeiro passo importante.

* Fazer um teste à tuberculose (TB). A TB muitas vezes acompanha o HIV – poderás já estar infectado com a TB sem o saberes. A TB é uma doença grave, mas pode ser tratada com sucesso quando detectada precocemente.

* Ser bom para o teu sistema imunitário. Fumar, beber demasiado álcool ou usar outras drogas por divertimento pode enfraquecer o teu sistema imunitário. Se precisares de ajuda para te libertares, fala com o teu médico sobre programas de tratamento para abuso de drogas.

* Procurar um sistema de apoio. Os desafios emocionais e físicos que te esperam podem ser difíceis, e ter alguém que compreenda aquilo por que estás a passar pode ser uma enorme ajuda. Informa-te junto do teu médico sobre organizações de aconselhamento e apoio.

sexta-feira, 24 de abril de 2009



"Eu amava a pessoa, confiava nela, logo não precisava de usar preservativo" (Testemunhos, 2002).

como colocar o preservativo masculino

) Linhas Atendimento:
Sexualidade em Atendimento SOS
222 001 798

Sexualidade em Linha Aconselhamento e orientação800 22 20 02/3De segunda a sexta: 12H/19H e Sábado: 10H/17H
SOS Dificuldades Sexuais808 206 206Dias úteis, das 18 às 22 horas;

Linha da Juventude
707 20 30 30

Linha Jovem800 208 020Todos os dias das 9 às 18 horas
S.O.S. Adolescente800 202 484 Abraço/ Apoio a pessoas com HIV-SidaTelefone 800 225 115Linha SIDA800 266 666De 2ª a Sábado das 14 às 20 horasLinha SOS Sida800 201 040Dias úteis das 18 às 22 horas

Apoio Doenças Sexualmente TransmissíveisCentro de Saúde da Lapa21 395 79 73

Sexualidade, Educação Sexual e Planeamento Familiar800 222 002

Centro de Saúde de Miranda do Douro
273430040
CAJ - Miranda do Douro273430023Segunda-feira - das 14h00 às 16h30 Terça-feira - das 15h00 às 17h30
Bragança - Gabinete de Apoio à Saúde e Sexualidade Juvenil
Morada: Rua Oróbio de Castro - 5300-220 Bragança
Tel: 273 310 600
Fax: 273 324 929
E-mail: geral@juventude.gov.pt
Bragança - CAD – Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do HIV
Morada: Rua Oróbio de Castro - 5300-220 Bragança
Tel: 273 310 600
Fax: 273 324 929
E-mail: geral@juventude.gov.pt